Amor mediterrâneo
Nas
encostas de ardente sol
Onde
o mar se inclina belo
Estás
em meio das flores
Ó
bem que muito anelo!
Em
doces vagas de ternura
Que
não se dobram ao inusitado
Clamando
aos ventos bravios
Ei-la
a celebrar o seu amado
Nas
noites, dias e tardes
De
sombra, luz, calor e frio
Renova-se
ígnea e potente
A
luz que jamais partiu
Pois
é clara como a neve
Única
como a alvorada
Sólida
como os céus
Pura essência adorada!