Dadivosa pobreza
Quando
o Sol de Assis a ti consorciou-se
Tomando-te
por companheira mais íntima
Desfraldou
imaculada bandeira de liberdade
Seu
canto, então passional, transmutou-se
Em
rasgos de ardente fé e simplicidade
Glorificando
as maravilhas da imortalidade
Ó,
pobreza, irmã mais singela e poderosa!
Tu,
que ainda não resides em mim
És
a porta da serenidade que almejo
Conheço-te
em momentos fugidios
Quando
calo meus quereres inúteis
E
mergulho no silêncio da humildade
Sê
comigo! Nas aflições és o remédio
A
fortaleza mais segura, a âncora divina
O
refúgio e o escudo no meio das ilusões
De
ti brotam potências ignoradas à mente
Como
mãe magnânima, doa-te incessante
Aos
seres que a ti se unem confiantes
Raio
de sol que dissipa as brumas do ego
Espada
flamejante que destroça a sombra
Mediadora
do encontro com o grande Ser!
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